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Cirurgia para mudar a cor dos olhos

O sonho de mudar a cor dos olhos para sempre ainda é questionado por especialistas

A grande maioria das pessoas está insatisfeita com o corpo. A prova disso são as clínicas de estética e cirurgia plástica cada dia mais lotadas em prol da beleza e da vaidade. Tanto é, que uma técnica desenvolvida pelo oftalmologista panamenho Delary Kahn tem causado polêmica. Desde 2002, Kahn realiza em seu consultório uma cirurgia que muda a cor dos olhos do paciente.

Para obter esse resultado é feito um corte nos olhos e, por meio dele, é inserida uma lente colorida sobre a íris. Muita gente já se animou com a ideia, afinal, seria o fim das lentes de contato coloridas. Mas, segundo a maioria dos oftalmologistas brasileiros, essa técnica ainda não é totalmente segura e pode causar sérios danos à saúde ocular o paciente.

Segundo Virgilio Centurion, oftalmologista e diretor do IMO (Instituto de Moléstias Oculares), essa cirurgia pode acarretar problemas sérios e irreversíveis. "Os riscos de glaucoma, inflamações no olho e descompensação da córnea são enormes, além da cegueira que também não pode ser descartada", afirma.

Mas se essa cirurgia é mesmo tão comprometedora, por que é realizada? Virgilio explica que no Panamá as leis são mais permissivas que no restante do mundo. "Lá, por exemplo, não é exigido que se façam pesquisas experimentais, nem mesmo testes em humanos antes que um procedimento médico seja oferecido à população", explica. Dessa forma, o médico não tem encontrado dificuldades de desenvolver seu procedimento no país.

Virgilio ainda explica que esta cirurgia não pode ser associada a outros procedimentos oftalmológicos, como a cirurgia de catarata, em que uma lente é implantada no olho e substitui o cristalino. "Este é um procedimento seguro. Para ser realizado, foram feitos testes por oftalmologistas em todo o mundo", explica.

No Brasil, a cirurgia que muda a cor dos olhos é considerada experimental e não recebeu a aprovação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Sintonia perfeita este video

Incrivel como as cores combinam com cada parte da trilha sonora deste video.

Origem dos nomes dos Estados do Brasil

Acre: vem de áquiri, touca de penas usada pelos índios munducurus.
Alagoas:
o nome é derivado dos numerosos lagos e rios que caracterizam o litoral alagoano.
Amazonas:
nome de mulheres guerreiras que teriam sido vistas pelo espanhol Orellana ao desbravar o rio. Para Lokotsch, vem de amasuru, que significa águias retumbantes.
Bahia:
o nome foi dado pelos descobridores em função de sua grande enseada.
Ceará:
vem de siará, canto da jandaia, uma espécie de papagaio.
Espírito Santo:
denominação dada pelo donatário Vasco Fernandes Coutinho que ali desembarcou em 1535, num domingo dedicado ao Espírito Santo
Goiás: do tupi, gwa ya, nome dos índios guaiás, gente semelhante, igual.
Maranhão:
Do tupi, mba’ra, mar, e nã, corrente, rio que semelha o mar, primeiro nome dado ao rio Amazonas.
Mato Grosso: o nome designa uma região com margens cobertas de espessas florestas, segundo antigos documentos.
Minas Gerais:
o nome deve-se às muitas minas de ouro espalhadas por quase todo o estado.
Pará:
do tupi, pa’ra, que significa mar, designação do braço direito do Amazonas, engrossado pelas águas do Tocantins.
Paraíba:
do tupi, pa’ra, rio, e a’iba, ruim, impraticável.
Paraná:
do guarani pa’ra, mar, e nã, semelhante, rio grande, semelhante ao mar.
Pernambuco:
do tupi, para’nã, rio caudaloso, e pu’ka, gerúndio de pug., rebentar, estourar. Relativo ao furo ou entrada formado pela junção dos rios Beberibe e Capibaribe.
Piauí:
do tupi, pi’au, piau, nome genérico de vários peixes nordestinos. Piauí é o rio dos piaus.
Rio de Janeiro:
o nome deve-se a um equívoco: Martim Afonso de Souza descobriu a enseada a 1º de janeiro de 1532 e a confundiu com um grande rio.
Rio Grande do Norte:
derivado do rio Potengi, em oposição a algum rio pequeno, próximo, ou ao estado do Sul.
Rio Grande do Sul: vem do canal que liga a lagoa dos Patos ao oceano.
Rondônia: o nome do estado é uma homenagem ao marechal Rondon.
Santa Catarina: nome dado por Francisco Dias Velho a uma igreja construída no local sob a invocação daquela santa.
São Paulo:
denominação da igreja construída ali, pelos jesuítas, em 1554 e inaugurada a 25 de janeiro, dia da conversão do santo.
Sergipe: do tupi, si’ri ü pe, no rio dos siris, primitivo nome do rio junto à barra da capitania.
Tocantins:
nome de tribo indígena que habitou as margens do rio. É palavra tupi que significa bico de tucano.